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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Prefeito passa o Natal preso ao ser acusado em homicídio

Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Federal resultou na prisão do prefeito do município de Serra do Mel, Josivan Bibiano de Azevedo. Ele foi preso na manhã de sábado passado, 24, após a Justiça ter expedido um mandado de prisão preventiva referente às investigações do assassinato do jornalista e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Ednaldo Filgueira, assassinado no dia 15 de julho.
A ordem de prisão foi determinada pelo Tribunal de Justiça do RN após representação da Procuradoria de Justiça do Estado (MPE), o qual entendeu que haveria fortes indícios que apontam o denunciado como o mandante. Antes de ser detido, Bibiano participou de uma cerimônia fúnebre de um morador da Vila Brasília, e em seguida foi à residência de um amigo e empresário da Serra do Mel, onde recebeu voz de prisão.
Após a prisão, o prefeito foi conduzido para a sede da Polícia Federal na capital do estado. O líder do PT em Serra do Mel foi executado quando estava em frente seu escritório onde mantinha um comércio de informática e escrevia para o Jornal Serrano, de sua propriedade. Ele foi alvejado por vários tiros efetuados por motociclistas. Todos os pistoleiros foram presos, sendo três em Natal, um em Mossoró e o quinto em um distrito de Serra do Mel. Com eles foram encontradas oito armas: quatro espingardas e quatro revólveres calibre 38, que foram utilizados na execução.
Os trabalhos de investigações continuaram e uma parceria entre Polícia Civil e a Superintendência Regional da Polícia Federal.
O resultado das prisões dos responsáveis pela morte do editor de jornal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Serra do Mel, Ednaldo Filgueira, ocorreu durante a operação denominada "Matadores de Aluguel", uma das quatro ações efetuadas pela PF no RN. A operação foi deflagrada em 4 de julho. O nome da operação é uma referência à parte dos integrantes da quadrilha que já se encontra presa, já que alguns deles tinham como principal atividade criminosa a execução de pessoas a mando de terceiros, mediante pagamento e outras vantagens ofertadas pelos mandantes.


Fonte: Gazeta do Oeste

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