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segunda-feira, 21 de março de 2011

Denúncias em desfavor de juiz começaram no carnaval

As denúncias contra o juiz Franki Fernandes Coriolano começaram no carnaval. O magistrado, que se encontra detido após ser denunciado por atirar em via pública, fato ocorrido na tarde de quinta-feira, 17, na cidade de Luís Gomes, continuará preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar em Natal aguardando decisão do Tribunal de Justiça.
Franki Fernandes atua na 6ª Vara da Família de Natal. A sua prisão aconteceu por força de um mandado do Tribunal de Justiça. Segundo informações fornecidas pelo delegado regional de Pau dos Ferros, Inácio Rodrigues de Lima, que responde também pela Polícia Civil em Luís Gomes, a prisão do juiz foi feita após denúncias feitas por moradores da cidade. O magistrado, que trabalha em Natal, estava de férias em Luís Gomes.
Segundo Inácio Rodrigues, as denúncias de baderna promovidas pelo juiz tiveram início no período do carnaval. Antes da operação realizada na quinta-feira, 17, as polícias Civil e Militar da região já tinham tentado prender o juiz. "Tentamos ouvir testemunhas, mas ninguém queria falar sobre o caso", ressaltou Inácio.
Após essa primeira tentativa, as denúncias continuaram. A informação que chegava à polícia é que o juiz passava o dia bebendo e costumava efetuar disparos, alguns de dentro do sítio e outros em via pública. Na quinta-feira, novos disparos foram efetuados em um bar da cidade.
Porém, dessa vez, a polícia já estava de posse de um mandado de prisão preventiva decretado pela desembargadora Judite Nunes, presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a segunda instância judicial. Com a ordem judicial, os policiais voltaram novamente à cidade.
Ainda segundo Inácio Rodrigues, o juiz ainda relutou em se entregar ao ser informado sobre o mandado judicial, mas acabou cedendo e foi preso. No sítio, ainda foram apreendidas algumas armas de cano longo, além da arma de pequeno porte que foi usada nos disparos da via pública.
Por se tratar de um juiz, ele ficará preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Natal, aguardando decisão posterior dos desembargadores do Rio Grande do Norte. A presidente do TJ vai decidir qual a punição do colega após reunião na próxima segunda-feira.


Fonte: Gazeta do Oeste

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