A juíza Karyne Chagas de Mendonça Brandão, titular da 2ª Vara Criminal, negou o pedido de inclusão de uma nova testemunha no julgamento de Osvaldo Pereira. A magistrada, que irá presidir o júri popular marcado para a próxima quinta-feira (24), alegou que o pedido feito pelo promotor José Hindemburgo feria o princípio da imparcialidade e vetou a participação do lavador de carros Edson Alexandre.
A informação da recusa foi repassada pelo próprio promotor Hindemburgo em entrevista à TRIBUNA DO NORTE na manhã desta segunda-feira. Ele esclareceu que já entrou com recurso para tentar fazer com que Edson possa falar no Tribunal do Júri. “Já entrei com recurso de correição parcial para que o Tribunal de Justiça, através dos seus desembargadores, tente incluí-lo como testemunha. A decisão deve sair antes de quinta-feira”, disse.
Edson Alexandre é considerado peça chave do julgamento do acusado de matar a menina Maisla Mariano dos Santos há quase dois anos. Ele seria a única pessoa a ver o ambulante Osvaldo após o crime ter sido cometido. Como estava sumido, a promotoria do Ministério Público não teve condições de arrolá-lo como testemunha de acusação e dependia da aprovação da juíza para ouvi-lo durante o julgamento.
Mesmo sem poder contar com Edson prestando depoimento frente aos jurados, a promotoria ainda pretende aproveitar sua palavra no julgamento. “O depoimento dele à polícia já consta nos autos do processo e será lido. Queríamos apenas a presença dele para dar mais credibilidade”, afirmou Hindemburgo.
O advogado Marcus Alânio, responsável pela defesa de Osvaldo, foi procurado pela reportagem para comentar a decisão, mas não atendeu aos telefonemas durante a manhã desta segunda-feira (21).
Fonte: Tribuna do Norte
segunda-feira, 21 de março de 2011
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