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quarta-feira, 30 de março de 2011

Jovem que matou agricultor se apresenta e confessa crime

autor do crime de homicídio ocorrido na noite de domingo, 20, no Assentamento Maracanaú, que vitimou o agricultor Francisco Mota, 61 anos, se apresenta e confessa assassinato. Trata-se do jovem, David Macister de Souza, 23 anos, se apresentou espontaneamente em companhia de seu advogado, José Galdino da Costa, na tarde de ontem, 29, na Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró.
Sobre David, pesa a acusação de crime de latrocínio, roubo seguido de morte. Porém, em contato com a equipe de reportagem do jornal GAZETA DO OESTE, pouco antes de ser ouvido pelo delegado Luís Fernando Sávio, David disse que não matou pra roubar e sim para se defender.
De acordo com ele, a vítima Francisco Mota vinha fazendo ameaças de morte a pessoas de sua família por conta da morte de morte entre as duas famílias. "Ele dizia que alguém da minha família ia pagar por um crime que um primo meu cometeu, então eu sabia que estava na lista", explicou.
David ressaltou ainda que, ao contrário do que foi noticiado, ele não foi ao local para roubar e sim para matar. "Eu resolvo as coisas assim mesmo. Fui lá, dei um tiro na cabeça dele com meu revólver e depois fugi para livrar o flagrante e agora estou aqui para me entregar", acrescentou.
Quanto à prática de outros homicídios, David disse não ter certeza se já matou outras pessoas, mas afirmou que já atirou outras vezes e que foi preso apenas uma vez por ter sido envolvido em uma confusão. "Tô sabendo que a família de 'Chico' contratou uns pistoleiros pra me matar e isso me incentivou também a confessar o crime", frisou. Segundo o advogado de David, como ele se apresentou de forma espontânea, após ser ouvido será liberado.

LEMBRANDO O CASO - O agricultor Francisco Mota foi morto em sua residência no Assentamento Maracanaú, no domingo, 20, por volta de 19h30. Segundo as informações registradas do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), uma dupla de moto chegou à residência da vítima, onde funciona uma pequena venda de cigarros e pediu uma carteira de cigarros.
O pagamento da mercadoria foi feito com uma cédula de R$ 50,00, e a comerciante, esposa de Francisco Mota, disse não ter troco, momento em que um dos integrantes da dupla invadiu a casa, foi até o quarto onde a vítima estava e efetuou um tiro. Francisco Mota morreu no local sem chances de socorro.


Fonte: Gazeta do Oeste

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