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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Operação Drible: empresário apontado como líder do esquema é preso na fronteira com Paraguai

Alcivan Mendes ainda tentou entrar no matagal para fugir após ser parado pela PRF
O empresário mossoroense Alcivan Mendes de Moura foi preso no final da noite desta quarta-feira (21) no Km 715 da BR-227, município de Santa Terezinha do Itaipú, no Paraná. Ele tentava cruzar a fronteira e seguir em direção ao Paraguai quando foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal na estrada que liga os territórios.O empresário era passageiro em um caminhão tipo Mercedes Bens L1620, de placa NNK 5511. Após ser parado pela PRF, ele tentou fugir e chegou a entrar no matagal às margens da pista. Os policiais cercaram o empresário, que acabou sendo detido, por volta das 20h40 de ontem. A informação da prisão do empresário foi confirmado pelo MPE e pela PRF.
Alcivan Mendes é apontado pelo Ministério Público como líder do esquema que fraudava a compra e a venda de combustíveis em postos de gasolina de várias bandeiras. Ele é proprietário de uma rede de 20 postos no Rio Grande do Norte.  A ação do grupo é investigado pela operação Drible, deflagrada no dia 13 de novembro. 

À PRF, o motorista do caminhão disse que ele e o empresário estavam indo buscar uma "mudança" para levar para Natal. Ao constatar o mandado de prisão expedido para Alcivan Mendes, os policiais deram voz de prisão ao empresário e o encaminharam para a Delegacia de Polícia do município.

Fraudes

O MPE contabiliza que o grupo causou um prejuízo de R$ 7 milhões ao Governo do Estado. O esquema comprava álcool através de empresas fantasmas direto de usinas a preços reduzidos. O grupo criou novas empresas com laranjas e passou a utilizar empresas inativas de outros Estados para revenda. Isso gerava um concorrência desleal e dava um lucro elevado ao grupo.

No momento da compra, o produto era destinado a outros estados, mas permanecia no Rio Grande do Norte. A rede de postos faturava em nome da empresa inapta, burlando a fiscalização, obtendo beneficio fiscal, supostamente desde 2005. Os impostos sonegados correspondem ao ICMS estadual e a tributos federais.

Fonte: Tribuna do Norte

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