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quinta-feira, 23 de junho de 2011

PF pedirá prorrogação

O inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar a morte do advogado Anderson Miguel da Silva não será concluído no prazo inicial de trinta dias. Na sexta-feira da próxima semana, o crime completa um mês e a PF terá que pedir à Justiça uma prorrogação do prazo para poder solucionar o caso. Diversos pessoas já foram ouvidas, mas as investigações ainda não resultaram em prisões.

O superintendente da PF, Marcelo Moselle, é cauteloso nas declarações que faz sobre o caso. Apesar disso, admite que não haverá tempo hábil para a conclusão das investigações. "Não acredito que possamos cumprir o prazo inicial", informou. No entanto, Moselle não confirmou a conseqüência da afirmação: o pedido à Justiça pela prorrogação.

Em conversa com a reportagem na manhã de ontem, o superintendente garantiu o esforço do órgão em resolver o crime e responsabilizar os autores. "Não desaceleramos em nenhum minuto desde o início. Trabalhamos manhã, tarde e noite com o objetivo de resolver o homicídio", disse. Para ele, a morte do advogado carioca se destaca e não pode ser tratada como comum. "Não temos nas mãos apenas mais um caso. É um inquérito difícil, mas não impossível"

Moselle não repassou mais informações sobre o andamento das investigações. "Não podemos dizer qual caminho estamos tomando, assim como se já descartamos suspeitos", resumiu.

A investigação do crime ocorrido no dia 1º de junho na zona Sul de Natal é conduzido em conjunto com a Polícia Civil, mas em inquéritos distintos. Na terça-feira passada, o delegado Marcus Vínicius - titular da Delegacia Especializada de Homicídios -, já havia dito à TN que cogitava a prorrogação do prazo de trinta dias.

Marcus Vinícius confirmou que até o dia 30 de junho toda a documentação deve estar disponível, mas só naquela data vai anunciar se pede mais 30 dias de prazo, à 3ªVara Criminal da Comarca de Natal, para concluir os trabalhos.

Assim como na PF, as informações são restritas na Polícia Civil. Santos admite que ainda "existem muitos pontos obscuros".


Fonte: Tribuna do Norte

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