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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Caso Anderson Miguel - Investigações da PF e PC não apresentaram resultados

Amanhã completa exatamente um mês do assassinato do advogado e um dos principais delatores da "Operação Hígia", Anderson Miguel da Silva. Apesar do caso está sendo investigado pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte (PFRN) e Delegacia de Homicídios (Dehom), até o momento, o crime não foi solucionado. As investigações não apontaram suspeitos e sequer um retrato falado foi divulgado.

Marcelo Barroso
Anderson Miguel foi assassinado em seu escritório, em 1º de junho
O delegado de Repreensão ao Crime Organizado da PFRN, Elton Zanata, é quem está à frente das investigações. A TRIBUNA DO NORTE tentou entrar em contato com o investigador, mas a assessoria de imprensa da Polícia Federal declarou que "não há nenhuma nova informação que possa ser dita à imprensa. Assim que o delegado Zanata tiver algum dado substancial, será repassado a todos".

Já o titular da Delegacia de Homicídios (Dehom) da Polícia Civil, delegado Marcos Vinícius dos Santos, informou que irá pedir à Justiça mais prazo para investigar o caso. "Trinta dias é pouco tempo para elucidar um crime desse tipo. Há muitas variáveis a serem verificadas", diz. Além do caso ser complexo, outro fator que atrapalha os andamentos das investigações é a greve dos policiais civis, deflagrada há mais de quarenta dias. "O nosso efetivo está reduzido e isso dificulta bastante".

À época do assassinato, a polícia levantou a hipótese de divulgar um retrato falado do assassino de Anderson Miguel. Questionado sobre esse retrato, Marcos Vinícius informou que o mesmo não veio a público porque as testemunhas do crime divergiram quando da identificação das características retratadas do suspeito. "Apresentamos o retrato falado, elaborado pela Polícia Federal, às testemunhas. Umas disseram se tratar do criminoso, mas outras disseram que estavam em dúvida. Vamos elaborar um novo retrato para apresentar às testemunhas. Se tudo der certo, divulgaremos", relatou.

A respeito das informações contidas nos computadores e documentos apreendidos pela polícia no escritório de Anderson Miguel, o titular da Dehom não soube responder. "Essas informações estão com a Polícia Federal. A maior parte da investigação está a cargo dos policiais federais", declarou.


Fonte: Tribuna do Norte

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