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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Arrastões em bares e lanchonetes aumentam e desafiam a polícia

A estrutura da Polícia Militar para aumentar as rondas ostensivas na Zona Sul de Natal, região onde vem ocorrendo vários arrastões em bares, lanchonetes e restaurantes, está comprometida.  Durante o dia, a corporação conta com 10 viaturas em circulação para cobrir todos os bairros da região. Esse número cai para seis durante a noite. As informações são do Comando de Policiamento Metropolitano.

Em uma semana, entre o dia oito deste mês e a noite de segunda-feira (14), foram contabilizados sete arrastões na cidade, dos quais pelo menos cinco ocorreram entre os sete bairros da Zona Sul, onde moram cerca de 168 mil pessoas. Ninguém foi preso por suspeita ou envolvimento em qualquer dos assalto.

O coronel Wellington Alves, comandante do Policiamento Metropolitano, disse que existe apoio das forças especiais, como BPChoque e Cavalaria, que circula em algumas áreas. No patrulhamento normal, a média é de duas viaturas por bairro, segundo ele, com redução do quantitativo por volta das 21h.
Em uma semana, entre o dia oito deste mês e a noite de segunda-feira (14), foram contabilizados sete arrastões na cidade, dos quais pelo menos cinco ocorreram entre os sete bairros da Zona Sul, onde moram cerca de 168 mil pessoas. Ninguém foi preso por suspeita ou envolvimento em qualquer dos assalto.

O coronel Wellington Alves, comandante do Policiamento Metropolitano, disse que existe apoio das forças especiais, como BPChoque e Cavalaria, que circula em algumas áreas. No patrulhamento normal, a média é de duas viaturas por bairro, segundo ele, com redução do quantitativo por volta das 21h.

Nesta semana, o delegado geral da Polícia Civil, Adson Kepler Maia, decidiu concentrar as investigações sobre os arrastões na Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur), que costuma tratar de casos envolvendo o valor de pelo menos 30 salários mínimos. Segundo o delegado adjunto da Defur e que está à frente dessas investigações, Mateus Trindade, a designação foi tomada devido à alta incidência desses crimes em um curto espaço de tempo.

O delegado Trindade conta que atualmente está visitando os locais alvos dos assaltos para ouvir as vítimas e, até amanhã, deve ter respostas das delegacias distritais sobre as ocorrências. “Esses casos, normalmente, seriam investigados pelas distritais. A designação do delegado geral saiu hoje (terça-feira) e ainda não recebi os B.O.s. De alguns casos fiquei sabendo pela mídia. Preciso reunir essas informações e saber o que já apuraram”, disse.

 Sem B.Os e com três denúncias de assalto não oficializadas, o adjunto precisa reunir mais informações e confirmar a localização dos estabelecimentos, para só então dar ordem de serviço para investigação.

Trindade trabalha com a hipótese de que uma mesma quadrilha, que já tem integrantes presos, esteja agindo, mas também considera que outro grupo atue de forma similar. Dos casos contabilizados pela reportagem junto à Polícia Civil, na semana passada ocorreram pelo menos três, entre a terça e quinta-feira, um em cada dia. Além dos cinco na Zona Sul, um foi registrado em Petrópolis e o outro o adjunto da Defur não soube informar o local.

O último ocorreu na segunda passada, em uma lanchonete na avenida Salgado Filho. Por volta das 19h, dois homens chegaram ao local em um Fiat Uno vermelho e se passaram por clientes antes de anunciar o assalto. Levaram celulares, tablets e dinheiro dos clientes e funcionários, além dos valores que estavam no caixa.

Richardson Henrique, de 29 anos, é garçom de um restaurante assaltado na quinta passada, localizado na rua Ismael Pereira da Silva. O local foi invadido por três homens armados, que renderam clientes e funcionários antes de roubar R$ 300 do caixa, celulares, carteiras e documentos dos clientes. O bando fugiu em uma caminhonete de um cliente.

“Eram umas 20h quando chegaram anunciando o assalto, renderam os clientes mandando que ficassem de cabeça baixa na mesa. Os funcionários ficaram deitados na cozinha”, contou o garçom. Tudo aconteceu em dez minutos. Após o incidente, o restaurante que costumava fechar às 23h, deixou de funcionar à noite.


Fonte: Tribuna do Norte

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