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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Justiça decreta prisão preventiva dos acusados de integrar grupo de extermínio

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decreta a prisão preventiva de seis dos sete policiais militares que já se encontram presos temporariamente sob acusação de prática de diversos crimes, entre eles participação em grupo de extermínio com atuação em Natal e municípios da Região Metropolitana.

A notificação foi entregue ontem (2) à administração da unidade prisional onde os militares estão sendo custodiados. Apenas um soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, que há época da prisão, em agosto deste ano, estava lotado no Tribunal de Justiça do RN, obteve habeas corpus. Os militares estão detidos na Companhia Independente de Policiamento de Guarda, que fica na mesma área do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na zona norte de Natal.

A prisão desses policiais ocorreu após um ano de investigação do Departamento de Polícia Federal no RN. No dia 6 de agosto deste ano, uma operação denominada Hecatombe, houve a prisão de 17 pessoas. A suposta quadrilha atuava no extermínio de ex-presidiários, traficantes e assaltantes, teria cometido, ao longo de dois anos, 22 assassinatos, conforme investigações.

Com base em depoimentos de testemunhas, a Polícia Federal obteve informações de o bando cogitava atentado contra a vida de uma delegada de Polícia civil do RN e um promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, além de um agente da Polícia Federal.

Um soldado da Polícia Militar e os sócios de um bar localizado em Jenipabu, município de Extremoz, aparecem nas investigações como supostos líderes do bando. As vítimas da quadrilha eram mortas, segundo as investigações, sob encomenda de terceiros, questões pessoais ou disputa pelo controle de pontos de tráfico de drogas.

A Polícia Federal assumiu as investigações a partir de denúncias e depoimentos de ao menos duas testemunhas — uma mulher e um homem. A mulher, narrava periodicamente às autoridades, diversos crimes ou planejamentos cometidos pelos integrantes do bando. Devido ao risco, essas duas pessoas foram incluídas no Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas.

Na fase que antecedeu à operação, os depoimentos afirmam que um dos líderes da quadrilha, mesmo preso por outros crimes, tomou conhecimento que a PF investigava o bando e teria prometido aos comparsas que tentaria saber a data da operação. O pedido de prisão e buscas contra os acusados ocorreu para preservar provas e evitar queima de arquivo.

Fonte: Tribuna do Norte

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