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terça-feira, 11 de março de 2014

Justiça determina afastamento de delegado acusado de corrupção no RN

A justiça do Rio Grande do Norte determinou o afastamento do ex-titular da 3ª Delegacia Regional de Polícia em Caicó, o delegado Getúlio José de Medeiros. O delegado é acusado de pelo menos sete crimes, entre eles, corrupção passiva, peculato e prevaricação. A sentença foi assinada pelo juiz da Vara Criminal da Comarca de Caicó, Luiz Cândido de Andrade Villaça após denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual.

Ao delegado é atribuída a responsabilidade de não ter feito o flagrante contra um dos suspeitos presos na Operação Coiteiros, realizada em fevereiro deste ano na região do Seridó. O suspeito identificado como Fernando Pereira Soares foi apontado na operação como autor de homicídios e um dos principais articuladores da organização criminosa.

Além disso, o delegado é acusado de crimes de peculato por apropriar-se de três fianças, uma delas integralmente e em outros casos, o delegado informava aos cidadãos flagrados a fixação de um valor maior e no papel consignava outro menor, recebia valores em espécie e apropriava-se da diferença.
O delegado é acusado ainda de receber vantagens em negociações ilícitas na delegacia, como a apropriação de eletrodomésticos em uma ocorrência de crime contra o patrimônio.

Na ocasião o acusado ficou com os produtos, pagando quantia muito abaixo do mercado para a vítima e determinando aos acusados a apuração do restante da quantia para ressarcir a vítima. Para ludibriar, os envolvidos, o delegado se referia a sua conduta como sendo um procedimento padrão, o qual ele chamava de “polícia comunitária” e assim convencia as vítimas a resolver os casos ali mesmo na delegacia sem precisar ir para a justiça.

Getúlio Medeiros estava lotado, atualmente, na Delegacia de Marcelino Vieira. Com as medidas judiciais o delgado fica proibido de entrar em prédios públicos ligadas a secretaria de segurança, a devolução e todas as armas as quais tiver posse e o impedimento do porte de armas. Além disso, ele deverá se apresentar mensalmente à justiça, podendo ser preso em caso de descumprimento das determinações.


Fonte: Portal no Ar

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