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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sequestradores de Fábio Porcino são condenados a mais de 46 anos de prisão

Crime aconteceu no dia 10 de junho de 2013 (Foto: Blog Sidney Silva)
O Juiz Claudio Mendes Júnior, da Vara Criminal de Mossoró, condenou três dos envolvidos no sequestro do empresário Fábio Porcino Chaves, mais conhecido como Fabinho Porcino, crime ocorrido em uma loja de automóveis de propriedade da família da vítima no dia 10 de junho de 2013. Os acusados identificados como José Wilson Trajano de Freitas, José Carlos Anastácio Leitão e Rivelino Raquel Filho foram condenados à penas que somadas chegam a 46 anos e 6 meses de reclusão.

De acordo com a decisão do juiz, José Wilson Trajano, considerado o líder do bando, foi sentenciado a 16 anos de prisão em regime fechado pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificada. José Carlos, foi condenado a 13 anos e seis meses, também em regime fechado pelo mesmo crime e Rivelino Filho, foi condenado a pena de 17 anos e 10 dias pelo mesmo crime que os outros, com o acréscimo do porte ilegal de arma.

O sequestro
Por volta das 15h do dia 10 de junho de 2013, o empresário Fabinho Porcino foi sequestrado na concessionária da Mitsubish, que ele administra na cidade de Mossoró, localizada a 285 quilômetros de Natal. Segundo a Polícia Militar, o sequestro teria sido praticado por um grupo de, no mínimo, oito homens armados. Fabinho é filho do também empresário Fabio Porcino e primo de Popó Porcino, que também foi vítima de sequestro.

A Polícia Militar também informou que os elementos estavam com roupas pretas, parecidas com as usadas por agentes da Polícia Federal, e usavam capuz para dificultar a identificação. Ao chegarem a concessionária, o grupo rendeu os funcionários e os prenderam numa das salas do local. Quando Fabinho saiu do escritório para saber do que se tratava aquela movimentação “estranha”, foi rendido, levou uma coronhada na cabeça e levado para um dos veículos que davam suporte ao grupo – seriam dois carros modelo CrossFox (preto) e Fox (branco).

As investigações
À frente das investigações do sequestro do empresário Fábio Porcino, a delegada Sheila Freitas, da Deicor preferiu manter sigilo absoluto com a imprensa sobre o caso. A delegada foi designada pelo Secretário Aldair da Rocha para buscar postas que levassem ao paradeiro dos sequestradores.

Na época, o secretário não descartou a hipótese de membros da quadrilha que há pouco mais de um ano e meio sequestrou o primo de Fábio, Porcino Segundo, pudessem estar envolvidos nesse novo crime. Segundo ele, uma das integrantes do grupo detido pela Deicor quando “Popó” Porcino foi resgatado no ano passado estava foragida da Justiça. “Acho que é uma possibilidade remota, mas não podemos descartar nada”, disse o secretário na ocasião”.


Fonte: Portal no Ar

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