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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Viaturas da PM não tem contrato para manutenção, diz associação

Viaturas ficam paradas por falta de manutenção (Foto: Wellington Rocha)
As viaturas da Polícia Militar não tem contrato para manutenção. A declaração é do presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACSPM/RN), Roberto Campos. Segundo ele, muitas estão ficando paradas nos batalhões e as poucas que ainda rodam são fruto do emprenho dos próprios policiais.

De acordo com Roberto Campos, as viaturas compradas pelo governo estão em péssimas condições, com pneus gastos, problemas de suspensão e falta de manutenção em geral. “Em muitos casos, os policiais são obrigados a tirar do próprio bolso para conseguir fazer algum reparo nos veículos”, declarou.

Com relação aos carros que foram alugados para dar suporte aos trabalhos ostensivos, o presidente da associação diz que a situação não é muito diferente. O agravante, neste caso, é que muitos deixam de rodar porque há atraso ou falta de pagamento por parte do governo do contrato de locação. “Além de apresentarem esses problemas, as viaturas são insuficientes para atender a demanda de todo o estado”, acrescentou.

Roberto Campos relata ainda casos como o de Parnamirim, na Grande Natal, em que os policiais são orientados a evitar rodar com as viaturas para poupar combustível e deixarem os veículos a espera de alguma ocorrência. “O trabalho ostensivo é prejudicado porque o policial fica impossibilitado de fazer ronda pelas ruas da cidade e assim inibir a ação de bandidos”, denunciou.

“Além das viaturas, o efetivo é insuficiente”, diz Roberto. Segundo ele, trabalham atualmente como policiais militares cerca de 9 mil e 300 homens, entre oficiais e praças, sem falar os que estão de férias, licença ou cedidos à outros setores da segurança pública. Ainda de acordo com o Roberto seriam necessários cinco mil homens a mais para suprir a demanda do estado, o que inclusive é previsto em lei.

Roberto alega que esses são os principais motivos pelos quais a corporação decidiu lançar o movimento “Segurança com segurança”, movimento que tem como objetivo garantir melhores condições de trabalho para a Polícia Militar. O movimento reivindica ainda a aprovação da lei de promoção de praças e soldado, motivo de vários protestos realizados pelos PMs em vários pontos da cidade.

Atualmente a lei está em tramitação no gabinete civil do governo estadual. Após ter passado por uma avaliação feita pela Secretaria de Administração, para avaliar o impacto financeiro, a categoria aguarda agora o envio do documento para votação na Assembleia Legislativa. “O policial vai para a reserva como soldado sem nenhuma perspectiva de promoção ou de carreira e ainda tem que se contentar com o mais baixo salário paga para um policial militar no Brasil”, concluiu.


Fonte: Portal no Ar

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