
Com efetivo e o número reduzido de viaturas - os veículos estão frequentemente em manutenção, devido ao desgaste de peças e equipamentos - o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte atendeu, entre janeiro e outubro deste ano, apenas 46% do total de ocorrências na região metropolitana e cidades vizinhas.
Do total de mil ocorrências de incêndios registradas, o CBM-RN conseguiu chegar em 460, segundo dados do Departamento de Inteligencia do Ciosp.Com efetivo e o número reduzido de viaturas - os veículos estão frequentemente em manutenção, devido ao desgaste de peças e equipamentos - o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte atendeu, entre janeiro e outubro deste ano, apenas 46% do total de ocorrências na região metropolitana e cidades vizinhas. Do total de mil ocorrências de incêndios registradas, o CBM-RN conseguiu chegar em 460, segundo dados do Departamento de Inteligencia do Ciosp.
Para atender todo o Estado são apenas oito caminhões como esse, sendo cinco em Natal, um em Mossoró, um em Caicó e outro em Pau dos Ferros. Dos cinco autos bomba tanque (veículos de combate a incêndio) que a corporação mantém em Natal para atender toda a região metropolitana e cidades próximas, apenas dois estão atendendo às ocorrências.
No pátio da Corporação, três jipes novos estão parados porque a licitação não chegou a ser concluída. Sem a documentação necessária para circular e por falta de homens, os veículos estão parados há meses. Hoje, o CBM-RN conta com um efetivo de 657 homens para todo o Estado, quando, pela lei Complementar 230 de 22 de março de 2002 que emancipa os bombeiros da Polícia Militar, deveriam ter o efetivo de 1065 homens.
O déficit a partir desses números já seria grande, porém, levando-se em conta a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Nacional dos Bombeiros de um bombeiro para cada mil habitantes, torna-se ainda maior.
Como o senso populacional de 2010 indica 3,168 milhões habitantes no Rio Grande do Norte, implicaria em pelo menos 3200 homens no serviço operacional e mais 1300 nos serviços administrativos da corporação. O total que deveria ser de 4500 homens causa um deficit de 85% no número de bombeiros em todo o RN.
Com a grande deficiência no número de homens, vários equipamentos estão parados. São equipamentos de proteção individual, de desencarceramento, material de arrombamento, todos parados. “O bombeiro, no curso de formação, recebe o treinamento para isso, mas está parado porque não temos homens”, afirma o Comandante Geral da corporação, Coronel Elizeu Lisboa Dantas.
Fonte: Tribuna do Norte
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