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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

PM impede entrada de carros de som durante protesto da Polícia Civil

A Companhia de Cavalaria da PM está na entrada da BR-101 do Centro Administrativo, para impedir entrada de trios elétricos
Policiais militares ocupam as entradas do Centro Administrativo próximo à avenida Prudente de Morais e da BR-101 na manhã desta segunda-feira (16). De acordo com a PM, apenas funcionários e militares podem trafegar com veículos por essas passagens. Na entrada da rua Raimundo Chaves, a passagem está livre para veículos e pedestres, mas com supervisão policial.

Segundo o coronel Sérgio Guimarães, comandante do policiamento no Centro Administrativo, que está à frente da ação, a ordem é não permitir a entrada de trios elétricos, utilizados frequentemente em manifestações. Em relação ao carro de som usado pelos policiais civis na manifestação, o coronel afirma que não terá problemas.  

Estão presentes a Companhia de Cavalaria da Polícia Militar, Ronda Ostensiva com Apoio de Motocilcetas (Rocam), Comando de Polícia Rodoviária Estadual e Batalhão de Choque.

Policiais civis estão em frente à Governadoria com carro de som, em manifestação que cobra uma resposta ao governo sobre flexibilização da pauta de reivindicações entregue pelo movimento grevista. De acordo com o Sindicato da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), a categoria fará um acampamento em frente à Governadoria, dentro da manifestação que começou por volta das 8h de hoje.

O presidente do Sinpol, Djair Oliveira, disse que soube pela imprensa que o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) iria negociar e a categoria estava no local buscando esse diálogo. Segundo Djair, os policiais civis permanecem até que haja esse diálogo.

"O secretário disse mais cedo que estava querendo negociar, mas quando chegamos aqui encontramos um verdadeiro arsenal de guerra. Policiais da Cavalaria, Choque, com cachorros e da Rocam, bloqueando os acessos ao Centro Administrativo", disse Oliveira.

A Polícia Civil está em greve desde o dia 6 de agosto e os servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) desde o dia 12 do mesmo mês. Desde então, são realizados apenas a lavratura de flagrante delito nas delegacias de plantão das zonas Norte e Sul, e o recolhimento de cadáveres vítimas de acidentes de trânsito ou de violência criminal.

A categoria está em greve há 41 dias, o segundo maior período de greve depois dos 56 dias de paralisação no primeiro semestre de 2011.

Na noite da sexta-feira passada (13), plantonistas do Itep fizeram uma “operação tartaruga” em protesto contra a decisão do governo de não atender uma representação do Sinpol, recolhendo apenas dois corpos de vítimas de atropelamento no começo da madrugada do sábado (14). O atendimento do Itep e das delegacias de plantão foi suspenso durante seis horas, entre as 18h desse dia e a 0h do sábado (14).

Fonte: Tribuna do Norte

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