Criança permanece desaparecida após afogamento na praia dos Artistas

O final da manhã deste sábado (25) foi de correria e muita apreensão na praia dos Artistas, em Natal. O registro do afogamento de três pessoas mobilizou populares, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). Uma mulher de 30 anos e uma criança de 10 anos foram resgatadas com vida do mar. Uma criança identificada como Érica Regina Gonçalves do Nascimento, de 9 anos de idade, permanece desaparecida após populares e os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros não conseguirem encontrá-la. As buscas permanecem sendo realizadas.

A ocorrência foi registrada por volta das 11h30 da manhã de hoje As três pessoas que se afogaram pertencem à mesma família. Elizanete da Rocha Gonçalves, 30 anos, e a sua sobrinha Amanda Carla Gonçalves do Nascimento, 10 anos, tomavam banho de mar com a filha de Elizanete, Érica Regina. As três foram puxadas por uma corrente marítima, uma vez que o local onde estavam é considerado de risco. "Elas estavam próximo as pedras e ali sempre forma corrente", esclareceu o cabo bombeiro Miguel Alves.

Populares que estavam na praia perceberam quando as jovens já estavam inconsciente na água. "Estava perto das pedras e vi algo estranho. Percebi que era um cabelo boiando e sai correndo para socorrer". As palavras são do auxiliar de serviços gerais Luís Bento, que ajudou a resgatar as vítimas. "Não percebi que havia uma terceira pessoa, senão também tinha ido atrás", disse.

Elizanete da Rocha e a criança Amanda Carla receberam os primeiros socorros na areia. A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE acompanhou parte do resgate. Inconscientes, a mulher e a menina conseguiam respirar com dificuldades. Massagem cardíacas e respiração boca-a-boca foram realizadas. Após os procedimentos, as vítimas chegaram a cuspir água e logo depois foram levadas a unidades médicas, visando receber atendimento especializado.

Ainda não há relato de resgate da criança que permanece desaparecida. Populares da região reclamaram por não haver uma placa alertando para o perigo de se tomar banho de mar naquela região. Alguns comerciantes, que preferiram não se identificar, disseram que os casos de afogamentos e resgate são recorrentes.


Fonte: Tribuna do Norte