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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

BRs ganham vigilância eletrônica

Operários do consórcio Maxivias estavam instalando e concretando, ontem à tarde, um dos postes de ferros de sustentação de dois "pardais" eletrônicos que vão funcionar na Reta Tabajara, na BR-304, a dez km da cidade de Macaíba, onde na noite de quarta-feira, dia 8, o Corsa que trazia uma equipe de radialista da Rádio Difusora de Mossoró, bateu num cavalo, matando o árbitro assistente e policial militar Clistenis Juny de Souza Alves, vinha paraa atuar no jogo América x Potiguar pelo Campeonato Estadual de Futebol.
Aldair Dantas
Com instalação de radares, Dnit quer que limite de 80 quilômetros seja respeitado pelos motoristas

O radar eletrônico funciona com fotosensor, mas não mostra a velocidade do veículo para o motorista que ultrapassar a velocidade permitida - hoje é de 80 km na Reta Tabajara, conforme as placas de sinalização atualmente existentes ao longo da BR-304.

A instalação de barreiras eletrônicas nas rodovias federais são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com quem a TRIBUNA DO NORTE tentou se comunicar por intermédio de correio eletrônico, mas não conseguiu.

Morador da Reta Tabajara, Pedro Mendes da Silva concorda com a colocação do "pardal", dizendo "que já era para existir isso há uns dez anos". Para ele, se fossem colocadas todas as cruzes na beira da estrada, "não dava para contar o número de mortos" por causa de acidentes no trecho daquela rodovia federal. Outro morador da área é mais contundente, chamando à atenção para os motoristas e o número de veículos que trafegam acima da velocidade permitida, dificultam a passagem dos pedestres para um lado e outro da pista: "Nós também temos o direito de ir e vir, não é só eles não".

Outros dois equipamentos eletrônicos já estão instalados na BR-304, no trecho entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e o chamado trevo de Jundiaí, na entrada de Macaíba.

Lá estão instalados, mas sem funcionar, duas lombadas eletrônicas, que ao contrário do "pardal", registra e mostra para o motorista a velocidade imprimida pelo veículo no momento que ultrapassa o sensor eletrônico colocado na pista de rolamento.

O motorista Francisco Dantas opina que quando a lombada eletrônica começar a funcionar "vai ser pior", mesmo retirando a lombada convencional de concreto. "O melhor aqui era um sinal para controlar o trânsito", disse ele, achando que "mesmo com a lombada as batidas traseiras e laterais vão continuar". O limite de velocidade no trecho é de 60 km/h

Na chamada Curva da Morte, em Felipe Camarão, também funcionam duas lombadas eletrônicas, cujo limite de velocidade é de 40 quilômetros por hora, mas o artesão Raimundo Nonato Cavalvante é da mesma opinião que o motorista Dantas. "Aqui o que também resolveria era um sinal", disse ele, com relação a lombada eletrônica que foi colocada na entrada de Felipe Camarão, embora admitisse que a redução da velocidade dos veículos "diminuiu muito o número de acidentes".

Pelo Pelo cronograma do Dnit, conforme a TRIBUNA DO NORTE já havia noticiado há dois anos, as BRs que cortam o Estado vão receber 29 barreiras eletrônicas, 23 radares fixos e ainda 45 controladores de avanço de sinal. Em fevereiro do ano passado, o Dnit já anunciava que, inicialmente, seriam instalados no Rio Grande do Norte 32 lombadas eletrônicas, inclusive na BR-406, logo depois da ponte de Igapó.


Fonte: Tribuna do Norte

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