A família do agente de saúde Arnóbio Nascimento, morto na noite de ontem (17) durante chacina em um bar em Cidade Nova, está revoltada com a forma brutal como o parente foi morto. Abalados, os familiares foram ao Itep aguardar a liberação do corpo do funcionário público na manhã desta terça-feira (18) e desabafaram sobre a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte.
Casado e pai de quatro filhos, Arnóbio Nascimento era considerado uma pessoa tranquila, trabalhadora e responsável. O companheiro de trabalho do agente de saúde, Luciano Silva, que também atua no Grupo de Combate à Dengue, disse que Arnóbio nunca faltou a um dia de trabalho durante os 12 anos de serviço público. A ficha trabalhista da vítima, segundo Luciano Silva, não tinha nada que desabonasse sua conduta, tanto profissional quanto pessoal.
Os familiares confirmaram que Arnóbio Nascimento não tinha ligações com o mundo do crime e que não havia motivação para o crime. Revoltada com o homicídio, a irmã de Arnóbio, Aldenize do Nascimento, criticou a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte.
"Se até os próprios policiais estão sendo vítimas de assassinatos, imagine nós que não temos como nos defender dos criminosos. É um absurdo", criticou Aldenize.
O agente de saúde será velado nesta manhã, na Igreja Batista, em Cidade Nova. O sepultamento vai ocorrer no município de Lajes, onde nasceu Arnóbio Nascimento.
Fonte: Tribuna do Norte
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