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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Blitze tiveram problemas estruturais


A Polícia Militar desencadeou ontem operações no intuito de garantir a circulação dos ônibus e a segurança de motoristas, cobradores e passageiros. De acordo com o comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo, dez equipes, cada uma responsável por três pontos, fariam 30 barreiras pela cidade. Contudo, a TRIBUNA DO NORTE visitou seis dos dez pontos previstos para o período entre 16h e 18h e constatou que a operação não ocorreu em quatro deles.
Segundo coronel Araújo,  150 policiais participaram da operação durante todo o dia. Ele admitiu os problemas constatados pela TN e explicou que a razão para a ausência do efetivo em determinados pontos poderia estar relacionada a dificuldades na mobilidade das equipes. “Pode ser que alguma equipe só tenha tido condições de atingir um ou dois pontos. Esse é um horário com engarrafamentos”, disse Araújo.

As operações ocorreram das 16h às 22h e até o encerramento das atividades da PM, o Comando do Policiamento da Capital não informou um balanço de prisão ou apreensão resultante das barreiras. Um dos pontos com equipes ausentes foi a Ponte de Igapó. A reportagem passou no local às 17h. O mesmo ocorreu nas Avenidas Capitão Mor Gouveia, às 17h20, na Coronel Estevam, às 17h30, e na Prudente de Morais, próximo à Delegacia de Plantão Zona Sul, às 17h45.

No prologamento da Avenida Prudente de Morais, a equipe chegou ao local, por volta das 18h,  em carro próprio e não dispunha de viatura e rádio. Segundo o coronel Araújo, o motivo é que em certas localidades as viaturas ficam encarregadas de circular pelos bairros. “Ela [viatura] funciona como um reforço, assim como as motocicletas”, disse.

Por outro lado, na Avenida Hermes da Fonseca, próximo ao estádio Juvenal Lamartine, policiais já estavam a postos desde às 16h para realizar a operação. No local, duas viaturas do 1º Batalhão de Polícia Militar e ainda uma motocicleta do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) estavam de prontidão. Oito policiais faziam abordagens aos passageiros de ônibus e também em condutores. A operação também foi realizada na Ponte Newton Navarro e contou com viaturas de apoio.

A população aprovou a medida. “Com os assaltos, tem que saber quem é quem mesmo”, disse o estudante Renis dos Santos, 18. Já o motorista da linha 85, Dogmar Ribeiro, que já foi assaltado duas vezes este ano, faz a ressalva: “Os assaltantes têm as paradas certas. Aqui não acontece. Fui assaltado na Feira das Rocas”.

Até o meio-dia de ontem, o 5º Batalhão da PM tinha feito duas barreiras. Participaram da operação 12 policiais. Houve revista em 15 ônibus, 40 motos, três bicicletas e 15 carros. Não houve registros de prisões e nenhuma arma ou droga foi apreendida.

Fonte: Tribuna do Norte

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