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terça-feira, 24 de julho de 2012

Falta d'água pode ter facilitado fuga de detento no Raimundo Nonato

Por causa de problemas hidráulicos na caixa d'água da Cadeia Pública Raimundo Nonato Fernandes, na Zona Norte de Natal, os 150 presos provisórios  do pavilhão "A" estavam há pelo menos uma semana fora das celas porque não tinham acesso a água, fato que pode ter facilitado a movimentação dos presos durante a escavação de um túnel no pé da segunda guarita, situada na retaguarda do muro lateral da rua Iguatu, e por onde fugiu, por volta das 4h30 de hoje, o preso Alan Diego Melo Costa. O diretor da Cadeia Pública Raimundo Nonato Fernandes, Francisco Renilson da Silva,  disse que já estavam sendo adotadas providências, a fim de  garantir  o fluxo de água para as celas, e para onde voltaram os presos depois da contagem que só começou às 8:15 e se prolongou até às 10:20, a partir da chegada dos soldados do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia  Militar do Rio Grande do Norte, que auxilia, por exemplo, os agentes penitenciários na recondução da segurança e disciplina nas unidades prisionais administradas pela Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc). Francisco Renilson Silva disse que o fugitivo Alan Diego Melo Costa veio do presídio de Mossoró, e responde pelo crime de assalto, artigo 157 do Código Penal Brasileiro. Alan Costa é um dos quatro acusados do assalto ocorrido às 14h30 do dia 5 de junho, à agência dos Correios na rua São João, nº 69, no centro da cidade de Alto do Rodrigues, no Vale do Açu. Os assaltantes foram presos no mesmo dia por guarnições do Grupo Tático Operacional (GTO) de Macau, depois de roubarem R$ 2,4 mil dos Correios e R$ 1.115,00 de um cliente e R$ 190,00 de um carteiro e de objetos pessoais. Um agente penitenciário que não quis se identificar informou que, já no final da tarde de anteontem, um grupo de seis agentes - "o que é muito pouco para tomar conta dos 150 presos" - foi obrigado a disparar tiros de balas de borracha, calibre 12 e uma arma não letal, a fim de tentar dispersar os presos que, provavelmente, já esconder por ocasião da revista o túnel que estava sendo cavado no pátio interno, com saída logo embaixo da guarita 2 da Cadeia Pública, localizada na avenida Itapetinga, a principal do conjunto residencial Santarém.  Só não houve uma fuga em massa dos presos provisórios, porque o guariteiro, com ajuda de outros guardas, conseguiram impedir que os outros detentos fugissem pela rua Iguatu. Fonte: Tribuna do Norte

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