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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Delegada diz que promotora é despreparada e quer aparecer

A delegada de Combate ao Crime Organizado (Deicor) Sheila Freitas, que conduziu as investigações que resultou na prisão de cinco, de seis suspeitos do sequestro do estudante Porcino Fernandes da Costa Segundo, o Popó Porcino, criticou a postura da promotora da Comarca de Ceará Mirim, Isabel Cristina Pinheiro, em interpelar judicialmente a juíza Valentina de Lima Damasceno por ter concedido medidas cautelares à Polícia a pedido da Deicor. Sheila classificou o fato como um desrespeito e criticou a promotora. Afirmando que a atitude da promotora demonstra despreparo, Sheila Freitas disse que Isabel Pinheiro não participou do andamento da investigação e que a promotora "vive no Olimpo". Em nota, o Ministério Público afirmou que a correição parcial é um ato normal e comum nos processos . O órgão afirmou que as informações do inquérito não foram repassadas ao MP e, por isso, houve o recurso processual. saiba mais MP emite nota e nega questionamento sobre celeridade em autorização de interceptações Confira abaixo trechos e vídeos da entrevista com a delegada Sheila Freitas: Qual a sua posição com relação à atitude da promotora? Classifico isso como um absurdo, como um despreparo dessa representante do Ministério Público, porque isso não é comum aos promotores, está querendo aparecer no caso, porque o que houve foi uma integração da Polícia com o Judiciário, em razão do caso e não só desse caso, porque a juíza Valentina Damasceno é conhecida como uma pessoa séria, trabalha muito, não foi só no caso de "Popó", nos outros casos ela sempre atuou da mesma forma. O Ministério Público chegou a participar das investigações, ou ficou à margem desse processo? Não, no momento em que a Polícia pede alguma coisa ao Judiciário, o Judiciário informa ao Ministério Público e isso o Judiciário fez. Mas, em momento nenhum essa promotora ligou para mim, para saber como estava o andamento das investigações, como ela "vive no Olimpo", ela não desce onde estão os pobres mortais, não seria eu que ficaria ligando para ela, eu estava ligando para a juíza, que era uma pessoa que sempre estava em contato comigo para saber o que estava acontecendo e sendo informada sobre tudo o que estava havendo. Fonte: Tribuna do Norte

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