quarta-feira, 23 de maio de 2012
Culpado e Burro
Na cidade de Mossoró um réu estava sendo julgado por assassinato.
Havia evidências quase indiscutíveis sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos - disse o advogado olhando para o seu relógio - dentro de dois minutos a pessoa que aqui se presume assassinada vai entrar na sala deste Tribunal.
E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta. Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
- Realmente, eu falei e todos vocês olharam para porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final. Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- Culpado!
- Mas como? - perguntou o advogado. Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é por se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?
E o juiz esclareceu:
- Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente.
MORAL DA HISTÓRIA: NÃO BASTA SER UM BOM ADVOGADO SE O CLIENTE FOR BURRO.
Fonte: Blog Bar do Ferreirinha
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